Os governos estaduais estão adotando uma abordagem inovadora na gestão prisional, apostando na terceirização de presídios, apesar das controvérsias. Esta mudança envolve contratos com empresas para serviços e construção de unidades penitenciárias, com o suporte do BNDES. Estados como Bahia, Amazonas e Minas Gerais lideram essa iniciativa, enquanto a maioria dos detentos já está sob a gestão privada em diversas regiões. Defensores destacam a eficiência na manutenção e melhorias nas prisões, mas críticos levantam preocupações sobre lucros em um ambiente tão sensível. A discussão envolve também a capacidade do setor privado lidar com questões complexas de segurança. Embora os desafios persistam, projetos inovadores, como unidades socioeducativas, estão surgindo, indicando uma tendência crescente em adotar as PPPs como uma alternativa viável para aprimorar o sistema prisional.
No artigo, Eduardo Fialho, empresário e sócio da Socializa – Soluções em Gestão, além de presidente do SEMPRE, sindicato representante das empresas do setor, compartilha sua concordância e observa que os principais obstáculos aos investimentos em Parcerias Público-Privadas (PPPs) prisionais são a lentidão e as dificuldades de financiamento devido às garantias excessivas exigidas pelo setor privado. Ele também destaca que, no modelo de cogestão, a principal dificuldade reside na interpretação do Estado sobre o alcance adequado do contrato.
Veja Matéria no Valor Econômico: https://valor.globo.com/brasil/noticia/2024/02/22/estados-ampliam-aposta-em-presidios-terceirizados.ghtml